Por Juliana Cardoso | Valor, com agências internacionais | Valor
SÃO PAULO - As empresas aéreas Lufthansa e a Air France devem suspender os voos sobre o Sinai até o esclarecimento do acidente que matou mais de 200 pessoas neste sábado. A aeronave da Metrojet - antiga Kogalym Avia -, um Airbus A321, que partiu do resort de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, com destino a São Petersburgo caiu quando na Península do Sinai, no Egito, matando as 224 pessoas a bordo.
Um grupo ligado Estado Islâmico teria reivindicado ter abatido o avião russo, mas Moscou descarta que a aeronave tenha sido alvo de atentado. Um representante da área de serviço aéreo do Egito acredita mais na hipótese de que o acidente tenha sido causado por uma falha técnica e não por uma ação terrorista.
Entre os passageiros, 214 eram russos e três, ucranianos. Havia crianças entre as vítimas, mas ainda não se sabe o número exato - as agências de notícias dão conta de 17 a 24. Mais de cem corpos foram resgatados. O presidente russo, Vladimir Putin, decretou um dia de luto nacional.
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, disse que uma das caixas-pretas do avião foi recuperada e especialistas da aviação civil já estão realizando a análise, reportou a rede CNN
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