Lojistas devem se adequar as regras de proteção contra incêndio, diz órgão. Comerciantes notificados tem prazo de 48h para cumprir as exigências.
Do G1 Santarém
Cinco dias após um incêndio que destruiu uma loja no Centro comercial de Santarém, no oeste do Pará, equipes do 4º Grupamento de Corpo de Bombeiros (4º GBM) estão notificando os comerciantes de outras lojas do Centro a se adequarem as exigências e regras de prevenção e proteção contra incêndio. Segundo os Bombeiros, os proprietários de lojas tem um prazo de 48h para cumprir as exigências.
De acordo com o tenente Elias Xavier, é necessário se adequar as exigências para que o empreendimento seja liberado para o funcionamento. “Conscientizar o comerciante de instalar o hidrante, o extintor, as luminárias de emergência, placas de orientação e salvamento entre outros para combater o princípio de incêndio. Todos devem procurar o Corpo de Bombeiros e verificar se as adequações estão em dia”, explica.
Na loja que pecou fogo, equipes se dividem e trabalham para retirar entulhos e destroços e restos dos materiais que foram consumidos pelas chamas. Há muitas ferragens, pedaços de madeira, restos do telhado, forro e das prateleiras onde os objetos ficavam expostos. Uma pá carregadeira auxilia na retirada dos entulhos. Algumas paredes do estabelecimento precisaram ser demolidas para evitar desabamento.
Segundo o responsável pela Divisão de Tributos da Prefeitura de Santarém, Vilberto Sá, o município também possui um cronograma específico para vistoriar as lojas e pontos comercias da cidade quanto aos riscos de incêndio. “Durante o ano, fiscais visitam as empresas para constatar se a atividade continua sendo cumprida a partir das exigências do alvará de funcionamento”, afirma.
A empresária Roseli Lima trabalha possui um comércio próximo da loja que foi destruída pelo incêndio. Ela afirma que seguir as normas de segurança sempre firam prioridade. “Esse já é o segundo incêndio próximo ao nosso estabelecimento. Então a gente sempre se preocupou com isso, tomando as medidas de segurança, como a instalação de extintores, saída de emergência, entre outros”, conta.
A medida de segurança vale também para os consumidores que vão as compras. Alguns não se preocupam se a loja possui ou não equipamentos de combate a incêndio, mas existem aqueles que ficam de olho, como é o caso da dona de casa. “A gente tem que se preocupar, saber se não estamos correndo nem um perigo. Quando eu entro na loja, eu olho se tem extintor de incêndio, porque todas tem que ter”, diz.
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